De início, o interesse dos
representantes de Assaré, ou seja de Maria É e Vavá era incluir o Município na
região do Geopark, mas não chegaram a discutir a proposta. Isso porque naquele
momento, o SEBRAE apresentava um projeto
destinado ao roteiro turístico, em que serão
beneficiados os municípios que se
encontram na área do Geopark. Depois da reunião que discutia o projeto, Vavá e
Maria É mostraram-se constrangidos porque o Assaré ficara de fora do roteiro. A
insatisfação foi levada ao representante do SEBRAE, ao justificarem que o
Assaré tem um dos melhores potenciais culturais da Região, não somente por
Patativa, mas também pelos artesãos em couro, a gastronomia e atrações como o
Memorial do poeta e a Barragem Canoas.
O representante, de início, não
viu possibilidade para que Assaré fosse
incluído de imediato no projeto. Mas, depois de muita conversa, pediu
que o Município apresentasse um protocolo de intenção, mostrando que tem como
atender as exigências do projeto. Uma comissão formada por secretários e
representantes da sociedade civil será formada com a intenção de produzir o
documento em tempo recorde para ser entregue ao SEBRAE.
Por outro lado, o Município
lutará por sua inclusão permanente no Geopark. A mesma comissão levará a
proposta a URCA, norteadora das políticas do Geopark Cariri.
Visita a exposição.
Atendendo ao convite do reitor
da URCA, professor José Patrício Pereira, Vavá e Maria É visitaram a uma
exposição da obra do poeta Patativa do Assaré, montada no hall da Universidade,
que ficará aberta às visitações dos estudantes e do público até o dia 6 de
maio.
O acervo da exposição pertence ao
funcionário da URCA e produtor cultural Bola Bantin, que foi muito amigo e
admirador da lavra do poeta assareense. Em nome do Assaré, Váva e Maria É
agradeceram a Universidade pela divulgação da memória do imortal Patativa, um
dos maiores gênios da poesia de todos os tempos.