MESTRES \ Literatura Popular




MESTRE: João Lino de Alencar
Nome Artístico: João Lino
Ofício: Literatura Popular

BIOGRAFIA DO MESTRE.


João Lino de Alencar (Mestre da poesia) nasceu em Araripe, em 20 de Março de 1935, filho de Antonio Lino de Alencar e Josefa Nunes de Alencar. Casou-se em 22 de Maio de 1960 com Maria Socorro de Alencar e tiveram 21 (vinte e um) filhos, sendo que 11 (onze) estão vivos.
           João Lino residiu em Araripe-CE durante 09 anos e depois veio para o Assaré-CE em 14 de Dezembro de 1944, que ficou apenas 06 meses e depois foi morar na cercada Distrito de Assaré-CE. Aos 12 anos começou a apreciar cantadores de viola e poetas, que aprendeu a fazer poemas com seu parente Patativa do Assaré, que foram vizinhos por 43 anos e trabalhavam juntos no cultivo da roça.
           Escreveu um poema que tinha duas quadrinhas que Patativa pediu para ele fazer sobre saudade. No trabalho dele tem vários poemas como Canindé não só tem santo, só parecia à mãe do calor de figo, ponta de rabo, um cordel para patativa e outros.
           Patativa falava que João Lino era mais poeta que ele, que fizeram diversas participações, juntos em Canindé e Fortaleza.
           Quando foi em 01 de Março de 2012, foi homenageado como mestre da poesia popular pela Secretária de Cultura de Assaré-CE. Nos dias de hoje se encontra aposentado, reside no Sítio Cercada, na Serra de Santana, e se apresenta quando convidado para os eventos para declamar suas  poesias.


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MESTRE: Geraldo Gonçalves de Alencar    ( IN MEMORIAM )
Mestre Geraldo Gonçalves

AUTOBIOGRAFIA de Geraldo Gonçalves
Nasci a 10 de setembro de 1945, no Sítio Serra de Santana, que se localiza a 18 quilômetros de distância da Cidade de Assaré.
Recebi, na pia batismal, o nome de Geraldo e no registro de nascimento, esse nome seguido dos sobrenomes:

 Gonçalves de Alencar.

São meus pais: José Gonçalves de Alencar e Maria Risalva e Silva.

Tenho três irmãos, que são: Terezinha, Marília e Maurício. Aprendi as primeiras letras no Sítio Serra de Santana, fiz o Primário em Assaré e o 1º e 2º ginasial, em Crato no ano de 1962.
Desde a idade de 08 anos, que adoro poesia e, na minha infância, o meu melhor divertimento era ler versos de cordel. Depois da publicação do livro “Inspiração Nordestina, de PATATIVA DO ASSARÉ, minha atenção voltou-se para as poesias matutas e com tanto interesse, que logo em breve passei a escrever poesias campestres. Mas na linguagem matuta mesmo, só depois do programa de Elói Teles, “COISA DO MEU SERTÃO”, em 1965.
Casei-me em 1970 com Maria Fideralino de Lima, também do Sítio Serra de Santana. Da nossa união nasceram seis filhas, denominadas de: GEOVANA, CRISTIANE, OFÉLIA, ADELAIDE, EUGÊNIA   e IOLANDA.
Escrevi, sobretudo, cordéis, poesias, poemas e sonetos – textos diversos em temáticas diversificadas.
A minha obra literária, considero vasta, e aqui enumero algumas:
LIVROS:  Suspiros do Sertão, Clarão da Lua Cheia, Atrativos do Amor e da Paz, Poemas (Reflexos), O Homem Provisório, Ramalhe (Sonetos & Trovas), Ao Pé da Mesa, em parceria com PATATIVA, Balceiros 1, 2 e 3. Vários cordéis, dois CD's e orientei muitos estudiosos da poesia popular.
Por tamanho talento e pela sua contribuição para o engrandecimento da cultura, a Gestão Municipal e a Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer atribuíram a Geraldo Gonçalves o título de Mestre dos Saberes e Fazeres da Cultura Assareense.



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MESTRE: Lauda Ferreira do Nascimento     ( IN MEMORIAM )
Mestra Lauda Ferreira

Lauda Ferreira do Nascimento nasceu em 25 de novembro de 1934, viveu toda a sua vida no Assaré. Filha de Manoel Ferreira do Nascimento e Maria Regina do Nascimento. Membro de uma família de 11 irmãos, que são: Antonio Ferreira do Nascimento, João Ferreira do Nascimento (conhecido como Dão), Eldo Ferreira do Nascimento, Elda Ferreira de Souza, Telma Ferreira de Lima, Selma Ferreira de Melo, Francisco Ferreira do Nascimento, José Ferreira do Nascimento (Feijó), motorista do Padre Agamenon e do Padre Manoel Feitosa, Raimundo Ferreira do Nascimento e Emídio Ferreira do Nascimento (Emilio). Lauda, durante sua vida, aprendeu a ser trabalhadora e forte, por isso, exerceu várias profissões, como: enfermeira, professora de datilografia, diretora do Centro de Telefonia do Assaré e dentista leiga, profissão que abraçou com o maior carinho.
Como enfermeira, trabalhou com Dr. Gentil, farmacêutico respeitado e filho do Assaré; com Dr. Mário Gomes, farmacêutico muito conceituado, filho de Jucás e com Dr. Francisco Mota. Ela ajudava em pequenas e grandes cirurgias feitas pelos primeiros farmacêuticos.
As pessoas que estudaram na década de 70 e 80, do século passado, a maioria estudou datilografia com Lauda. E por último, coordenou a cabina de telefones residenciais, em sua casa.
Lauda, desde jovem, teve uma grande paixão pela profissão de dentista, nunca lhe faltou aparelhos para a extração de dentes, fossem de crianças, de jovens e de adultos ou de idosos. Nas segundas-feiras recebia pessoas de todos os sítios e da Sede do Município. Naquele tempo, quando um dente doía, ela fazia a extração. Confeccionava dentadura com a ajuda de sua irmã Selma, porém a grande paixão e habilidade, era a extração. Morreu e deixou seus aparelhos como lembrança de uma dentista leiga, que prestou relevantes serviços à comunidade.
A Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer e a Gestão Municipal, por esses importantes serviços de dentista leiga lhe conferem o título de Mestra dos Saberes e Fazeres da Cultura Popular Assareense.





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